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17 de março de 2014

Calcutá, Índia

Lugar de pobreza,  morte e problemas humanos irremediaveis. Lá, as  freiras treinadas por madre Tereza servem às pessoas mais pobres e miseráveis do planeta: moribundos recolhidos nas ruas de Calcutá. O mubdo fica boquiaberto diante da dedicação das irmãs e dos resultados desse ministério,  mas essas freiras têm uma coisa que me impressiona ainda mais: serenidade.

Se enfrentasse um projeto tão assustador como esse,  provavelmente ficaria correndo de um lado para o outro,  enviando e-mails para doadores, implorando por mais recursos,  tomando remédios para enxaqueca,  agarrando-me a tudo que diminuísse o meu desespero crescente em querer ajudar.

Mas não essas freiras.

A serenidade delas procede do que acontece antes do seu dia de trabalho. Às quatro da manhã, muito antes do nascer do sol, as irmãs levantam-se despertadas por um sino e um chamado: "vamos bendizer o Senhor". " Graças sejam dadas a Deus", elas respondem. Vestidas com saris brancos,  elas lotam a capela,  onde se assentam no chão,  à moda indiana,  oram e cantam juntas. Na parede da capela simples há um crucifixo com a inscrição: "Tenho sede". Antes de encontrarem o trabalho,  elas se entregam ao culto ao amor de Deus.

Não vejo pânico nas irmãs que dirigem o Lar dos Moribundos e Destruídos de Calcutá. Vejo preocupação e compaixão,  mas não obsessão pelo que precisa ser feito.  Na realidade,  logo no início de seu trabalho, elas tem como regra que reservem as quintas-feiras para oração e descanso.

Trabalho sempre existirá,  mas se não descansarmos e orarmos,  não teremos condição de executá-lo.

Observo que elas iniciam o dia com Deus e terminam o dia com orações à Ele. Tudo que acontece nesse intervalo É como uma oferta ao Senhor.

Essa é a diferença: Elas não trabalham para uma agenda de serviço social. Estão trabalhando para Deus.

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