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21 de julho de 2015

Que vida vale a pena sem amor?



A produção é da AMARELLO, uma publicação independente que fala de moda, música, cinema, política, artes gráficas e artes plásticas.


O texto que ela declama está aqui:

O que existe além do que ja foi dito sobre o amor?
Toda minha vida pautada em amores que tive ou gostaria de ter
Falando sobre os que tive, também não tenho muito que dizer.
Amei e fui muito bem amada.
Mas foi um amor, um único amor, que veio cruzou minha vida, tocou minha alma e ficou marcado em minha pele.

Todos nos carregamos com nós uma história.
Aquela que só nos atrevemos a lembrar, quando durante a noite no escuro, enconstamos nossas cabeças no travesseiro e o silêncio cala fundo.

Não importam os anos, certas coisas simplesmente permanecem.

Mas então, numa quinta-feira a tarde de um ano qualquer, tropeçamos nesse amor já supostamente esquecido. Percebemos que amor igual não há e que aquela pessoa continua e continuará a ser nossa referência afetiva mais sincera e profunda.

Não é doença nem obsessão. Aliás não e nada, só amor. Amor dos bons, daqueles que são únicos e maravilhosos, que acontecem poucas vezes na vida das pessoas. Daqueles amores que ficam e que teremos que conviver com ele como algo concreto e parte de nossas vidas.

Que alma consegue atravessar a vida sem ter conhecido o amor e quem sabe, ter a sorte de ser correspondido?

Que vida vale a pena sem amor? Nenhum sentimento é mais lindo profundo e transformador que o amor. Só amor transcende e purifica, enlouquece e cura, invade, permanece, liberta e aprisiona. Quando acontece é um som grave que penetra invade e permanece.

Não compliquem e nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos. Permitam que eles cheguem e se instale. Porque o resto são bobagens meninos, bobagens.



Ficha técnica desse vídeo incrível

Direção: João Simi
Atriz: Carolina Ferraz
Texto e Locução: Carolina Ferraz
Roteiro: João Simi e Tomas Biagi Carvalho
Montagem: Beto Araújo
Direção de Fotografia: Rafael Levy
Assistente de Fotografia: Bruno Vieira
Trilha Sonora Original: Sonido
Produção: Marina Ferriani
Direção de Arte: Tomas Biagi Carvalho
Styling: Helena Sicupira
Revelação e Telecine: Casablanca
Colorista: Samantha
Pós Produção: Dínamo Filmes
Produção Dínamo: Carol Pessini
Coordenação de Finalização: Tutu Mesquita e Lívia Piassa

Agradecimentos: Alex Amati / Silvia Jabali / Carolina Krieger

19 de julho de 2015

Vamos jejuar essa semana?

Jejum diz ao corpo,  estômago e apetite que nosso Espírito é o nosso responsável pela vida. Pela troca da hora de comer para ficarmos mais próximos de Deus.

Meditação em Mateus 6:16-18

Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando. Eu digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa. Ao jejuar, arrume o cabelo e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.

17 de julho de 2015

Cotidiano

Alguém me disse agora a pouco: "- Quantos livros você tem em seu carro! Nossa uma biblioteca"

Eu valorizo o conhecimento como valorizo a vida. Um não existe sem o outro. Deus me fez exatamente assim!  E depois de hoje eu tive mais certeza ainda não importa o que se tem,  mas quem somos!  E eu sem duvida alguma me orgulho de ter muito pouco,  mas sou toda poesia,  inteiramente literatura.

Às vezes...

Você tem que se perder antes de se encontrar

16 de julho de 2015

Passar a vida com o coração acelerado pelos motivos errados é um desperdício de hormônios.


Ser diferente não deveria ser sinônimo de ser sempre rejeitado

Ela não é bonita, não tem talentos extraordinários, mas é incrívelmente forte, determinada e cativante. É difícil não querer gostar dela ou de estar no meio do universo dela, das aventuras, dores, sonhos e planos. Ela é apaixonante, mas também é um espírito livre. Não tem medo de dizer o que pensa.

Existe uma dificuldade imensa em entender certas ironias e pessoas que tem a necessidade de dizer tudo nas entrelinhas. Onde foi que conversas literais perderam a sua magia? Se gasta muita energia escondendo frases, sentimentos e fingindo ser quem não é. Ela não gosta disso. Passa longe de assuntos frágeis, fúteis. Gosta de Jazz, de comer e passa horas lendo.

É certo que ser resoluta a fez indiferente e algumas vezes indelicada. Só sai com quem realmente tem interesse e na cama ela transa com tuas palavras muito antes de transar com o teu corpo. É a voz da sensualidade, sensibilidade e da liberdade. Não é difícil descobrir que a força do que diz pode ser confundido com chatice e que a falta de medo pode indicar um tipo de independência que homem nenhum quer levar para casa.

Ela descobriu ainda jovem que abrir latas sozinha, comprar carros, imóveis e pagar a conta são meios de reduzir o tesão de alguns parceiros. Descobriu também que pode ser uma indicação de caráter e relacionamento sério para outros. Não é de se assustar que ela viva confusa com o universo, já que uma mesma pessoa é capaz de causar tantos sentimentos diversos em uma quantidade grande de pessoas. Falar sobre filhos,  carreira, nomear metas e destacar pontos em que luta com unhas e dentes só é bom no início da relação.

Ela percebeu que quando a pessoa requer dela certas meninices e que seja mais depende deles durante o cotidiano é porque a força dela incomoda e isso a magoa muito. Hoje ela lamenta a forma como o universo cria ritos de acasalamento, ela não sabe dançar e não entende a real necessidade de ter que ser assim para dar certo. Ela está sozinha. Dias que não abre uma nova conversa com quem quer que seja (verbal ou virtual). Dias que o celular não toca o whatsapp.

Ela não sofre, aprendeu bem a gostar de si, mas se magoa por não conseguir se relacionar e quando se relaciona ela se entrega - o sorriso, as verdades, o corpo, dormir de conchinha bem juntinho. Entrega a força, a fé, as crenças, os medos e todo o pacote mágico que ela guarda dentro de si - e adivinha? a pessoa não está pronto para ir adiante. Alguns dizem que é a vida dando os trocos de todos os nãos que ela já deu, mas como poderia responder outra coisa se ela simplesmente não estava interessada. Se tem algo que não combina com ela é se dispor as coisas que não lhe apetecem.

Ela diz: "Eu sou um ser livre. E só é capaz de me amar quem é capaz de compreender a minha solidão. Entender a minha necessidade de mim mesma. Só que não sou um ser sozinho. Quando me apego, entrego, sinto inspiro e expiro... É real para mim. Não vivo as coisas pela metade e principalmente, não amo só um pouco. Ou é pra valer ou não é. Ou aceita meus beijos, desejos, amores, e súplicas de "mais um pouquinho" ou também não pode ser parte de mim. Eu gosto do que é real e intenso. Não deixo para ligar daqui a três dias ou conto minutos para responder uma sms porque me deixaram esperando. Eu digo que sinto saudades quando realmente sinto e isso assusta as pessoas. Vejo humanos presos a rituais de acasalamento e se eu não sigo não estou "qualificado". "

Ela não merece as dores que carrega e nem os traumas de infância, mas não desconta isso no mundo. Ela ama e ama forte. Ela beija e diz que quer dividir a vida. Ninguém mais quer dividir nada. Só a conta do restaurante e algumas horas de sexo.

Eu não posso dizer se é ou não o karma revidando os "nãos", mas afirmo algo categoricamente ninguém deveria ter medo de dizer não quando sente vontade.

Já advirto que por experiência própria que ser você mesmo é o melhor jeito de ser feliz, porém é o mais dificultoso em se arranjar um par. A moça agora com olhos tristes a caixa de mensagens vazia, copo cheio de café, pesquisa na internet uma nova leitura para iniciar a semana. Ela já entendeu que se existe alguém (e se todo mundo no universo realmente pertence à alguém) ela ainda não o encontrou. Ela abriu as portas de si mesma a uma pessoa e vejam vocês, levou o silêncio como resposta,  visualizado como argumento e desculpas como solução.

Sinto muito rapaz, eu não gosto do seu método de se relacionar e não importa se foi coincidência ou karma ninguém deveria ter que alterar a própria essência e cavar seu coração só para que você passe uma fraca temporada. É melhor que acabe antes mesmo de começar.

Todos torçamos em favor da moça e que toda fé que há dentro dela não se acabe enquanto espera.
Como diria a poeta que vive dentro de mim "Que doa só em mim que sou intenso, mas que cure rápido já que não sou feito de ferro."


Publicado em: pequenasis.tumblr.com

Eu confio em você

Confiança é o sentimento de segurança ou a firme convicção (a fé) que alguém tem relativamente a outra pessoa ou a algo.

15 de julho de 2015

" O teste de moralidade de uma sociedade,  é o que ela faz com suas crianças. " Dietrich Bonhoeffer  (teólogo)

Divagações

Desejam tanto a liberdade, mas tanto temem a solidão. Esquecem que ser livre é consequência de ser só. O passo primordial para a libertação é aprender a conviver consigo mesmo para, outrora, conviver com os demais. A vida em si é rodeada de grades que, se ultrapassadas, levam a outro plano. Somos pássaros que tiveram suas asas cortadas ao nascer e agora vivem a perambular pelo chão. Quando, então, entendermos que precisamos uns dos outros para alcançar a liberdade, finalmente poderemos voar. -Parimundi

Questões que me atormentam

Quantas vezes você já se perdeu olhando para o nada, pensando que tudo poderia ser diferente? 
De se dedicar ao que realmente te faz feliz sem pudor algum? De conhecer alguém que te lembre todos os dias que mesmo os dias quentes podem ser agradáveis. De poder confiar verdadeiramente nos amigos. Ser e ter alguém que não desista de você por mais que você tente afasta-lo. Antes de ser corpo sou alma. Meu corpo se veste, minha alma desnuda. Minha alma me expressa, me justifica e me infinita.

Quantos abraços um olhar pode oferecer?

Tudo começou quando li um livro...

A VERDADE é que não sei bem por onde começar. Não é pela incompreensão que minhas palavras possam vir causar, mas pela minha simples incapacidade de ordena-las de forma justa e coerente.

Vejamos, tudo começou quando li um livro... se fosse um conto de fadas poderia usar "era uma vez...", mais ainda, se o que quero dizer fosse escrito em outra época nas Cidades Altas (escócia) eu poderia iniciar com "Houve uma época, há duzentos anos...", mas não, é apenas uma história qualquer, sobre uma garota qualquer. Então vou iniciar assim...

Tudo começou quando li um livro... A princípio um livro qualquer sem mesura ou classe, sem indicações ou um autor que deste a este livro uma linhagem. Era apenas um livro. Ao encerrar suas mil paginas eu não sabia o que tinha em minhas mãos, mas um livro eu sabia que não era.

Era madrugada, mas o sono não vinha e meu corpo não se cansava de reviver cada detalhe. Foram horas, mas se me perguntasse sem relutância teria respondido:
- Estou assim há dias... muitos dias.

Foram os momentos mais excruciantes de minha vida. Eu ri, chorei, me apaixonei, odiei, quis ir a guerra, depois evitar a guerra, e morrer de amor, viver por amor [não deveria ser ao contrário?]. Fiquei absorto e sufocada por horas. Não sabia quem eu era, mas sabia a forma, o cheiro e o gosto de cada sentimento experimentado. Eu tive prazer, mas também vi a dor, eu pude amar e ser amado. Não um amor comum, não amor de músicas, não amor de novelas (definitivamente não)

 AMOR... AMOR daqueles que nunca podem ser escritos em minuscula.

Perdi o ar algumas vezes e chorei outras. Não posso fingir que esta foi a minha primeira vez, eu já havia experimentado esse tipo de amor e dor outras vezes (em raríssimas ocasiões), mas sem dúvidas todas vindas de um tipo de passagem no tempo (ou passagem celestial) vinda através da abertura de um livro. Fiquei estarrecida.

Como pode haver algo tão palpável no universo e eu não poder fisicamente tocar? Como podem as pessoas não serem mais capazes de se entregar as outras desta forma? O que houve nesse espaço tempo que nos mudou tanto? Não era uma história qualquer e não posso dizer também que a história seja a razão para dor que me deixou por horas consternado. Senti desolada com a falta de pessoas francas e corajosas que pudessem se aventurar comigo nessa sensação maravilhosa. Foi como se alguém tivesse aberto uma porta em meu peito e doía (ainda dói).

Estou crendo na pior das hipóteses de o problema está na minha incapacidade de explicar. Bem certo que a luz viaja mais rápido que o som, pois ao tentar expor esse lampejo mágico (se é que posso usar palavra) o som não acompanha e meus lábios não se movem. É como se o que sinto fosse capaz de roubar de mim não só as palavras, mas também a coerência. Se não for insanidade eu não sei o que pode ser. É como se dentro de mim houvesse uma alma sedenta por algo, mas não era visível até então. [Se é que isso ajuda de alguma forma]. Eu queria dizer mais sobre o livro, mas a verdade é que o livro não é a razão [revelação importante] ele é apenas um tipo de chave. Uma chave antiga e provavelmente de uma porta bastante velha e grande. Maior do que qualquer coisa que já tive a chance de contemplar com meus próprios olhos. (a chave de meu castelo). Posso afirmar categoricamente que raramente leio algo capaz de ao menos chegar próximo a porta... desta vez era como se cada respiração minha de alguma forma fosse capaz de interferir na história.

Outra grande revelação sobre mim é que raramente tenho desejo insano de mudar as coisas. Talvez meu lado intransigente não me permita crer nisso. Não se pode mudar o passado, mas desta vez eu quis. O peso de estar presa ali era como se em algum momento eu já tivera experimentado algo similar... Não era imaginação, era um tipo de empatia palpável e extremamente dilacerante, mas como sentir empatia voraz por algo que nunca viveu antes? 
(vidas passadas existem?)... [pausa para reflexão]

Eu fui conectada a um fio de alta voltagem tão forte, tão denso, tão quente e profundo e agora sinto como se eu em algum outro momento tivesse sido forte o bastante para lutar uma batalha, mas que batalha? Eu não vivo em nenhuma época histórica e não sou mais que uma pessoa comum, então de onde vem essa reverência? de onde vem toda essa empatia e arrebatamento? fui queimada como bruxa no século passado? [não seria impossível a considerar minha personalidade]. Eu não sou o tipo aventureira e para lhe ser sincero é  como se eu penas estivesse neste espaço tempo temporário. Não há infelicidade nisso! Não, não...Porém a porta se abriu e não há mais como fechar... 

Quem será forte o bastante para atravessa-la?

14 de julho de 2015

Pai, muitíssimo obrigada por cuidar de mim a cada segundo.

José Saramago

A palavra de que eu gosto mais é não. Chega sempre um momento na nossa vida em que é necessário dizer não. O não é a única coisa efetivamente transformadora, que nega o status quo. Aquilo que é tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de autoridade. É o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade do não — ou a nossa própria fatalidade — é que não há nenhum não que não se converta em sim. Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o sim.

Versículo do dia:

Os olhos jamais viram, os ouvidos jamais ouviram, e os corações já mais sentiram o que preparei para você.

1 Corintios 2,9