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12 de setembro de 2017

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba".

Tenho vivido a potencialidade de ofertar esse amor. Infelizmente não é exagero ou poesia de minha parte (queria que fosse), mas Deus mostrou que minha libertação em relação diversos traumas amorosos viria se eu desse as pessoas 1 Coríntios 13 não da boca pra fora. Eu pensei "como é possível?"

No decorrer das semanas a resposta chegou como um furacão e fui convidada a estar no deserto para falar de amor. Enquanto me lançava no pó para pedir paz na angústia e respostas as minhas inúmeras dúvidas me foi revelado que uma pessoa havia ofertado meu nome em um local para realização de obras malignas (este ato o foi motivo de uma série de situações ruins). Estava em constante oração, jejum, doutrina. Não entendia como porta lacrada entra a desgraça. 

Sabe quando você está em um barco que está naufragando e não duvida nem por um segundo que Deus é perfeito e mesmo situações angústia o nome dele merece ser dado louvores? Foi o que fiz. Chorei nos pés do Senhor. Meu chão sumiu, mas eu não precisava de um. 
Precisava apenas olhar para o céu.

Entreguei a minha vida a Deus e a um jejum tão intenso (Ester 4: 13-17) e orações constantes. Foi então que ao final do primeiro dia eu pude senti algo que nunca havia experimentado. No lugar de qualquer sentimento ruim, dor, mágoa, inconformismo (com a pessoa, não com Deus) e ainda ter lidar com os destroços e etc... eu senti algo sobrenatural. Eu amei e amei com força tão insana. Desejei que assim como Paulo que o amor de Deus pudesse ser derramado pela vida dessa pessoa de forma tão pura. Ela pudesse sentir o amor que eu estava sentindo. O fogo do Espírito. A glória de Deus e uma paz que excede a compreensão. Que o arrependimento viesse sobre ela assim como veio sobre mim e por meio dele a cura, com a cura a mudança e assim por diante....

Soube no último dia o nome de quem fez e o choque do nome me fez chorar com dor tão grande que pensei fosse morrer, mas não era contra carne a minha luta (efésios 6:12). Meus pedidos eram genuínos e não ia permitir desmoronar por causa da importância de quem fez, mas sim pedir com mais força a Deus que esta pessoa pudesse encontrar com Deus como eu me encontrei. Quis abraçar ela. Pedi que Espírito Santo pudesse ir de encontro aquela vida. Não havia nada em mim além de amor, mas orei que a força deste mudasse a história da vida dela.

Dias passaram, mas minhas orações não. Lembra da pergunta sobre a porta lacrada? Duas semanas depois soube que Deus havia permitido. Deus permitiu. Eu chorei, chorei e chorei muito. Foi como levar um tiro no rosto e outro no peito. Pensei: tudo bem! O senhor não me ama por permitir isso, mas eu o amo muito e não quero estar em outro lugar a não ser em teus braços. Implorei a Deus não se afastasse de mim. Eu não queria ir a nenhum outro que não tivesse Ele comigo. Entreguei meu coração, meus sonhos, meus planos. TUDO no altar de Deus. Saber que Ele permitiu tudo isso não ia ser motivo para voltar para o mundo. Não há nada lá que me interesse. Era melhor estar em lagrimas, mas com Deus do que em lágrimas no mundo. 

Doeu, mas a gente não morre com choro. Mesma semana pregaram sobre Jó (Jó 1) no culto e soube que Deus não havia me deixado. Soube então que Deus quis me instigar a sair do banco. Estava meses em um propósito de oração (se lembra quando disse ali acima). Porém estava em um propósito pessoal devido algo que Deus tinha dito eu apressar. Este proposito possui data marcada e tudo e exigia muito de mim. 

Deus é soberano. Os desejos dEle são diferentes dos nossos. Ele queria mais. Muito mais de mim. Deus sempre quer, mas as vezes a gente não percebe. Eu estava casa alicerçada na rocha e testificando da fé, mas não pregando. Até ali nem pregar eu sabia que era meu ministério. Em questão de semanas para que Deus pudesse ver cumprido sobre a minha vida e sobre a vida do povo dEle tudo mudou. E perdi algo muito precioso. Engraçado que o que parecia ter tornado caos e bagunçado toda a minha vida na verdade estava exatamente como deveria estar. Sim, fiquei surpresa também quando Deus me disse: "Filha tu olha pra tua vida e diz " Pai esta tudo fora do lugar. Esta tudo bagunçado". Eu Deus te falo: está exatamente como tem que estar e digo ainda faça a minha obra e eu cuidarei do resto". Deus é perfeito. Queria que eu confiasse no propósito que Ele me deu, mas usasse toda a minha energia pelas pessoas. Você precisa agilizar isso pelo teu ministério, mas dedique os teus dias a fazer as obras pelos meus filhos. Interceda por eles. Aconselhe eles. Jejue por eles. 

Colocou o enfrentamento de lidar com perdão e amor. Justamente duas palavras que levo no pulso e sofro diariamente em conseguir honrar. Tudo isso me fez repensar sobre relacionamentos amorosos., familiares, amigos e etc.... Se relacionar com pessoas é bastante complicado, mas Deus nos ensina a amar até mesmo aqueles que não sabem retribuir ou quem não merece ser amado (mas isso eu deixo para contar um outro dia) Espero que assim como eu vocês também não coloquem seus corações em masmorras. Entreguem para Deus. Quer lugar mais seguro? E confiem que quem serve a Ele nosso Pai todo poderoso em Espirito e em verdade certamente está perto da chave e saberemos que são pessoas boas para termos por perto. 

Não tenho ainda resolução dessa história. O tempo de Deus não é o meu tempo. Prossigo confiando e acreditando na vitória! Jó orou por seus amigos e venceu a batalha. Estou lutando para vencer a minha.

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