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5 de janeiro de 2019

5 de janeiro de 2019

Como seres humanos [sobreviventes] falhos e limitados, é muito difícil reconhecer nossos defeitos, bem como nossas qualidades. Supomos ser determinada pessoa, com certas habilidades e características, mas não existe certeza: o que imaginamos ser, e o que de fato somos.

Quando estamos diante de uma fase de intensas transformações, é muito difícil perceber o quão longe já avançamos, e o quão rápido, ou lento caminhamos. É algo que exige de nós alguns momentos de reflexão.

Desabafo sobre esta temática hoje, pois, passei por um processo de intensas transformações e por longos meses tive a certeza de estar parada no tempo.

Ao conversar com uma amiga, revivi alguns dos momentos mais marcantes durante essa trajetória e pude compreender [e me surpreender] que a minha visão sobre a realidade era bem inferior ao que de fato acontecia comigo. E que avancei com bastante rapidez e coragem.

Me surpreendi com essa constatação. Agradeci a Deus por ter ouvido sua voz e por todas as orações que fiz. E não ter caído em retrocesso devido às angústias que enfrentei ao longo do caminho.

Porém, como muito bem ensina Cortella, não somos seres prontos e acabados que se desgastam ao longo do caminho. Nós somos seres que nascem não prontos e vão se fazendo. Todos os dias somos a versão recente de nós mesmos.

Partindo desta sábia reflexão, capto em mim algo que preciso crescer e amadurecer [certamente tenho uma infinidade de outras coisas, mas essa é a mais relevante no momento]: habilidade de gerir minhas emoções românticas. Pela primeira vez em mais de um ano, senti essas borboletas incomodarem o meu estômago. Seria mentira absurda dizer que não quero preservar e viver esse sentimento, mas ainda preciso aprender a administrar meu coração.

Devido a circunstâncias que não irei abordar, me vi em uma situação que me cabia lidar com maturidade e sabedoria, mas acabei um pouco ansiosa aguardando uma resposta que não veio. Isso mexeu um pouco com os meus ânimos. Percebi que não estou pronta para ir adiante se não sou capaz de recepcionar com maturidade os defeitos que me afligem dessa pessoa. Aceitar ser tratada com indiferença não é o tipo de atitude que espero de nenhuma mulher sensata e forte, isso inclui: eu.

Hoje, faço reflexão importante sobre 2019, e oro ao Senhor para que a sabedoria dele que é dada a todos aqueles que pedem, chegue até mim e eu posso amadurecer e vencer essa questão.

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